UNIDADE II
Redução de risco em emergências e desastres em saúde pública

Planejamento para preparação e resposta

Prazo: 2 semanas

Produtos: Quadro com levantamento de informações e quadro de recursos complementares

Na Cena 6, já havia ficado claro para José Marcos, Fábio e Solange que o processo de gestão de risco deveria ter sido iniciado antes de o evento ocorrer, pois permitiria que as ações de saúde chegassem a todos os atingidos e aos que haviam sido expostos aos contaminantes presentes na lama que alcançou o rio.  Dessa forma, teriam planejado as ações considerando os grupos que, por diversos motivos, demandassem atendimento diferenciado, como os idosos, as crianças, os pacientes com dificuldades de locomoção e aqueles com necessidades especiais.

Para todos era muito evidente que se tivessem agido prospectivamente teriam conseguido promover a redução dos impactos à saúde da população e ao território como um todo. Então, os profissionais, em um pequeno grupo, começaram a refletir sobre as maneiras para fazer isso dentro do seu escopo de atividades diárias. Ou seja, como planejar prospectivamente as ações para prevenir e reduzir os riscos existentes, visando a uma melhor resposta aos eventos.

Sob as orientações de Gisele, o primeiro passo havia sido dado: a estruturação de um COE-Saúde e a definição de atores e das responsabilidades de cada um. Mas quais seriam os passos seguintes?

É necessário conhecer a realidade do município/região para que se possa identificar os problemas e necessidades da população para eventos futuros. Portanto, realizar um levantamento de informações acerca do histórico de ocorrências e sua frequência nos últimos 10 anos, dos impactos humanos causados, dos danos materiais, dos principais setores afetados (incluindo o setor saúde), das áreas e população expostas, das diferentes formas de vulnerabilidades e da capacidade de resposta da localidade constitui a 2ª e 3ª etapas do processo de elaboração de um PPR do setor saúde e ações de prevenção e redução de riscos futuros.

Com esse objetivo, propomos que você faça as seguintes atividades:

• Considerando a situação vivenciada na Cena 7, realize um levantamento de informações sobre o histórico de emergências em saúde pública, desastres, vulnerabilidades (áreas e grupos populacionais mais vulneráveis) e capacidade de resposta (estrutura e recursos de saúde, bem como de outros setores relacionados às ESP e desastres) do seu município/estado. Para isso, leve em conta as emergências e desastres mais comuns em sua região e o PPR do seu município. Faça download do Quadro – Levantamento de informações para preencher sua resposta.
• Agora que você conhece melhor o seu município, sua população e a capacidade de resposta que ele tem, faça também um levantamento dos recursos complementares que serão necessários e os possíveis parceiros a serem acionados para auxiliar nas ações de resposta. Leve em consideração que, algumas vezes, o sistema de saúde sozinho não dará conta de atender as demandas que chegam e terá que contar com uma rede ordenada e articulada com diferentes perfis de atendimento, visando ao atendimento das necessidades de saúde de uma determinada população. Para isso, é necessário conhecer e definir as unidades que compõem a rede por níveis de atenção (hierarquização) e sua distribuição no espaço geográfico (regionalização). Faça download do Quadro – Recursos complementares para preencher sua resposta.

Acesse e estude os materiais de subsídio para realizar estas atividades.

Salve suas respostas em um único arquivo e o envie por meio da ferramenta Envio de Atividade do AVA.

Indicamos ao longo das atividades as fontes de consulta mais utilizadas. No entanto, elas não são as únicas. Cada COE-Saúde deverá buscar dados complementares sobre seus territórios específicos em órgãos federais, estaduais e, principalmente, municipais. Cabe lembrar que dados são coletados em determinado contexto e situação e que podem estar desatualizados ou incompletos. Por esse motivo, é recomendável que sejam confrontados, associados entre si e, se possível, com a realidade local e/ou o contexto em que o desastre ou ESP ocorreu, para que se tenha mais segurança na análise da situação de saúde das populações.