Outros sistemas de informação importantes para o processo de gestão de risco de emergências e desastres

Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID)

Integra diversos produtos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), com o objetivo de qualificar e dar transparência à gestão de riscos e desastres no Brasil, por meio da informatização de processos e disponibilização de informações sistematizadas dessa gestão. No S2ID é possível:

  • registrar desastres ocorridos no município/estado;
  • consultar e acompanhar os processos de reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública;
  • consultar e acompanhar os processos de transferência de recursos para ações de resposta;
  • consultar e acompanhar os processos de transferência de recursos para ações de reconstrução;
  • buscar informações sobre ocorrências e gestão de riscos e desastres com base em fontes de dados oficiais.

Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad)

Criado em fevereiro de 2005, por meio do Decreto n. 5.376, com o intuito de gerenciar, com agilidade, ações estratégicas de preparação e resposta a desastres em território nacional e, eventualmente, também no âmbito internacional. Cabe ao Cenad consolidar as informações sobre riscos no país, tais como mapas de áreas de risco de deslizamentos e inundações, além dos dados relativos à ocorrência de desastres naturais e tecnológicos e os danos associados. O gerenciamento dessas informações possibilita ao Centro apoiar estados e municípios nas ações de preparação para desastres junto às comunidades mais vulneráveis. A partir das informações recebidas e trabalhadas no Cenad, assim como de relatórios dos grupos que estão atuando em campo, é possível dimensionar adequadamente o apoio federal nas ações de resposta nos cenários de desastres. Nesse sentido, essas ações também têm cunho preventivo, mitigatório e preparatório, uma vez que consideram o conhecimento que se tem das áreas, suas vulnerabilidades e recursos para utilização em desastres.

Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)

Tem como missão monitorar as ameaças naturais em áreas de risco em municípios brasileiros suscetíveis à ocorrência de desastres naturais, além de realizar pesquisas e inovações tecnológicas que possam contribuir para a melhoria de seu sistema de alerta antecipado, com o objetivo final de reduzir o número de vítimas fatais e prejuízos materiais em todo o país. Nele encontram-se dados sobre pluviômetros, radares meteorológicos, previsão de risco geo-hidrológico, municípios monitorados, dentre outras informações, além de publicações e cursos ofertados pela instituição.

Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (Snirh)

É um dos instrumentos de gestão previstos na Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997, conhecida como Lei das Águas. Trata-se de um amplo sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos, bem como de fatores intervenientes para sua gestão. Informações disponíveis: divisão hidrográfica, quantidade e qualidade das águas, usos de água, disponibilidade hídrica, eventos hidrológicos críticos, planos de recursos hídricos, regulação e fiscalização dos recursos hídricos e programas voltados à conservação e gestão dos recursos hídricos.

Agência Nacional de Águas (ANA)

Criada pela Lei n. 9.984, de 17 de julho de 2000, a Agência Nacional de Águas (ANA) é a agência reguladora dedicada a fazer cumprir os objetivos e diretrizes da Lei das Águas do Brasil, a Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Para isso ela segue basicamente quatro linhas de ação: regulação, monitoramento, aplicação da lei e planejamento. Nesta é possível obter dados e informações sobre segurança de reservatórios de água e barragens de mineração (cadastramento e monitoramento), além de dados sobre monitoramento de bacias hidrográficas, de mananciais de captação de água, indicadores de qualidade da água, entre outros.

Serviço Geológico do Brasil – CPRM

É uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Sua missão é: gerar e disseminar conhecimento geocientífico com excelência, contribuindo para melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento sustentável do Brasil. Nele estão disponíveis produtos e bases de dados relevantes para a gestão de risco de desastres em escala municipal, como estudos geológicos, geomorfológicos, geotécnicos, pedológicos, geoquímicos e geofísicos aplicados ao meio ambiente, ocupação urbana e ordenamento territorial; geologia de engenharia e geotecnia com foco nos riscos geológicos e desastres naturais em áreas ubanas; zoneamento ecológico-econômico; geodiversidade; patrimônio geológico (cadastramento de geossítios e propostas para geoparques); geologia e saúde (geologia médica); diagnóstico geoambiental, planejamento para reabilitação de áreas degradadas.

Cidades@

É o sistema agregador de informações do IBGE sobre os municípios e estados do Brasil. Aqui você pode encontrar as pesquisas do IBGE, infográficos e mapas. Além disso pode comparar os indicadores entre municípios e estados. Nele estão disponíveis dados referentes à população: população estimada, taxa de mortalidade infantil, taxa de fecundidade, domicílios com energia elétrica, domicílios com acesso à internet, domicílios com esgotamento sanitário, domicílios com televisão, pessoas com 15 anos ou mais que praticam atividade física; economia: PIB per capita, taxa de desocupação etc.  Há também dados sobre indústrias: pessoal ocupado assalariado, produção industrial, produtividade etc. O acesso aos dados e indicadores pode ser feito considerando o país como um todo, por estados ou por municípios.

Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991 a 2012

É um produto de pesquisa resultado do acordo de cooperação entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem por objetivo produzir e disponibilizar informações sobre os registros de desastres ocorridos em todo o território nacional nos últimos 22 anos (1991 a 2012), por meio da publicação de 26 volumes estaduais e um volume Brasil. Nele são encontrados dados de ocorrências de desastres divididos por tipologia, com danos humanos, danos materiais, frequência anual e mensal de cada evento, e síntese de ocorrência do evento por município do estado.